Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, a manicure de 22 anos presa pela morte de João Felipe Eiras Bichara, de 6, em Barra do Piraí, no Sul Fluminense, confessou ao EXTRA o assassinato do menino. A jovem explica como asfixiou a criança e dá sua versão para o crime. Suzana está desde terça-feira no presídio Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. "O que você quer dizer para os pais deste menino? Nada que eu disser vai aliviar a dor que eles estão sentindo. Eu sei disso. Você poderia ter tomado uma atitude diferente? Podia. Na hora que ele (um suposto cúmplice) falou que se eu não fizesse aquilo com a criança, ele ia fazer comigo. Eu podia ter dito pra ele fazer comigo. E o que o menino fez quando viu isso tudo? Ele é uma criança, assustado. Não sei... quieto. Ele não estava entendendo o que estava acontecendo? Você usou uma toalha para fazer isso? Eu segurei no rostinho dele com a toalha e ele segurou pelas pernas, no lençol, fazendo força, foi a hora que ele fez xixi". Suzana afirmou que não cometeu o assassinato sozinha. Disse que os dois taxistas que levaram ela para o hotel e, depois, para casa, a ajudaram. Afirmou ainda que o recepcionista do hotel participou da ação. Em uma das cinco versões dadas pela manicure para o crime, Suzana justificou a ação dizendo que pretendia da um susto no pai da criança. - Era para dar um susto no pai. Tivemos um relacionamento de 1 ano e 6 meses. Não queria mais nada, mas ele estava insistindo - disse a mulher. Ainda de acordo com Suzana, o crime foi planejado há duas semanas. A intenção era "pegar a criança, dar um susto e soltar em algum lugar". Mas a história não seguiu desta forma e o menino foi morto por asfixia.
28.3.13
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