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20.12.12

Plano de cotas de SP prevê investir R$ 94,6 mi até 2021

Governador quer que 50% dos alunos venham de escolas públicas em 2016, inclusive nos cursos mais difíceis como Medicina
São Paulo - O Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (Pimesp), anunciado nesta quinta-feira pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), prevê um investimento de R$ 94,6 milhões até 2021. Os recursos deverão ser gastos tanto em bolsas de assistência e permanência como no custo do colégio comunitário a ser implantado com o programa. No primeiro ano, o custo estimado é de R$ 27 milhões.
O fundo prevê uma bolsa de manutenção de meio salário mínimo (R$ 311), destinada aos alunos com renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo per capita. Os escolhidos serão avaliados mensalmente quanto a sua participação e desempenho acadêmico.
O governador garantiu que, a partir de 2014, se o programa for aprovado pelos Conselhos Universitários, o porcentual de 35% de alunos de escola pública será alcançado, inclusive nos cursos de maior concorrência, como Medicina na Universidade de São Paulo (USP).
O projeto prevê que o porcentual alcance 50% em 2016. Dentro dessas vagas, deverá ser respeitado uma participação de pretos, pardos e indígenas igual à proporção registrada no Estado de São Paulo, que é de 35%.
O programa foi desenhado para implementação na USP, Unesp, Unicamp, Fatecs, Faculdade de Medicina de Marília (Famema) e Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). Como o jornal O Estado de S.Paulo publicou nesta quinta-feira, as escolas técnicas também integram o programa. Informação Exame.

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